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Recomendados do Mês - Julho de 2025

O mês de julho pareceu não ter fim — férias prolongadas e que ninguém queria terminar por aí também? —, mas ele veio aí com nossas recomendações do mês. Nesse post, trouxemos nossos queridinhos do mês, vindo de lançamentos no mundo da música como o novo comeback do NCT Dream, um filme que fez sucesso internacionalmente, o K-pop Demon Hunters, e um que saiu na Netflix recentemente, Trigger, um reality chinês no estilinho de Physical 100, o We Never Stop, e, por fim, One Piece: A Série que é adaptação de um mangá e anime japoneses incríveis e também não poderia ficar de fora.


Leia tudo aqui em baixo!


GO BACK TO THE FUTURE, NCT DREAM

Indicado por Thainá M.



Lançado globalmente em 14 de julho, o quinto álbum do NCT DREAM, Go Back To The Future, é uma onda avassaladora de frescor e groove, com uma pitada de synth pop aqui e ali, pra não perder o costume.


Um non-skip album desde a primeira ouvida, cujo trunfo é, para mim, mesclar os estilos que o grupo já habilmente executa com referências de ritmos clássicos e que ganham o frescor já citado com o auxílio dos sintetizadores. Tudo ganha ainda mais poder com os vocais sempre impecáveis e as linhas de rap envolventes como de praxe.


O álbum começa bem acelerado com o single promocional BTTF — que, acredite, só melhora a cada ouvida. CHILLER mantém o ritmo, só que ainda mais dançante. I LIKE IT — uma de minhas preferidas — finaliza a introdução com maestria, com um refrão com gosto de verão e brisa quente. DREAM TEAM é uma música que soou muito nostálgica em mim, apesar de ter uma letra que segue diretamente para o futuro, o que achei genial. A Interlude: Back to Our Paradise desacelera ligeiramente, mas mantém a sonoridade nostálgica, que ganha em ‘Bout You outras cores, trazendo o amor para a cena. That Summer e Miss Me continuam o trabalho como músicas típicas do grupo, por isso instantaneamente queridas por aqui. Beautiful Sailing encerra o álbum de forma mais melodiosa, o que nos faz ter vontade de dar play novamente.


Back To The Future é mais um álbum muito característico do septeto, cheio de vivacidade e um alento que geralmente só os fãs conseguem identificar, mas que definitivamente todo mundo deveria experimentar.



KPOP DEMON HUNTERS (2025)

Indicado por Daniela Seles



No último mês, eu entrei para o grupo de pessoas obcecadas por K-Pop Demon Hunters. Num domingo qualquer, depois de trabalhar, eu queria algo leve para me distrair e finalmente fui assistir ao queridinho do momento e, obviamente, caí demais nas graças dessa animação, afinal, misturava dois universos pelos quais sou apaixonada: K-pop e cinema.


Frequentemente, animações caem em um lugar de desvalorização somente por serem animações. Contudo, muitas sempre provam que são obras riquíssimas e muito bem elaboradas e K-Pop Demon Hunters é a prova disso, já que é um filme com um roteiro muito bem estruturado e uma história emocionante, com personagens cativantes e uma trilha musical icônica.


O filme acompanha HUNTR/X, um trio de superestrelas do K-pop: Rumi (voz de Arden Cho, diva ), Mira (May Hong) e Zoey (Ji-young Yoo), que secretamente atuam como caçadoras de demônios para manter um selo ancestral de proteção conhecido como Honmoon. Quando o demônio Gwi‑Ma percebe que pode usar a cultura pop para roubar almas humanas, ele permite que o demônio Jinu forme uma boy band rival chamada Saja Boys, com o intuito de atrair fãs, drenar energia espiritual e enfraquecer o Honmoon.


O filme incorpora diversos elementos que estamos acostumados a ver no mundinho do pop coreano, além de trazer o universo místico do folclore asiático. O contraste entre esses dois universos cria uma tensão interessante, equilibrada por personagens carismáticos e diálogos potentes. As protagonistas não são apenas ícones pop: são também guerreiras complexas, cada uma lidando com seus próprios medos, demônios interiores (literalmente) e as responsabilidades impostas tanto pelo estrelato quanto pelo dever de proteger o mundo. O filme reforça que as animações conseguem, sim, trazer temas e sentimentos complexos de forma leve e divertida.


Assistir a K-Pop Demon Hunters é como embarcar em uma viagem pelo mundo do K-pop, com toques de anime e horror. Seja você fã de K-pop, de histórias sobrenaturais ou simplesmente alguém em busca de um filme original e cativante, essa produção entrega tudo com muita energia, humor e estilo. É uma obra que entretém, empolga e, ao mesmo tempo, provoca reflexões sobre diversos temas, como fama, controle e identidade e tudo isso, claro, acompanhado por uma trilha sonora viciante que, obviamente, vai entrar para sua playlist (e que já está na playlist da Ode).



ONE PIECE: A SÉRIE (2023)

Indicado por Tham Sanchis



De mangá pra anime, de anime pra série (americana), One Piece demorou para entrar na minha vida, mas, quando entrou, escancarou a porta do meu coração e falou que veio para ficar. Por mais que a história de 28 anos de Eiichiro Oda já tenha tanto tempo de existência, foi através da mais nova adaptação dela para live action que descobri um novo mundo que me faz pensar se vale a pena assistir mais de mil episódios do anime original. Vocês cometeriam tal loucura nos dias de hoje por uma história cheia de reviravoltas que parece ter o roteiro mais original que se deparararam nos últimos tempos?


O roteiro da série segue fielmente a história que Oda criou: nela, conhecemos Luffy (interpretado por Iñaki Godoy), um jovem que desde pequeno tem o sonho de ser o Rei dos Piratas e encontrar One Piece, o tesouro que um grande pirata deixou na Grand Line antes de ser pego e morto, o que fez muitas pessoas se auto proclamarem piratas e irem atrás do objeto também. A fim de juntar uma tripulação para ir atrás de seu bem maior, Luffy, ingênuo e com uma personalidade enérgica, atrai olhares e pessoas para seu bando durante sua jornada, como Zoro (Mackenyu), Nami (Emily Rudd), Usopp (Jacob Gibson) e Sanji (Taz Skylar) que vão sendo recrutados aos poucos durante a trama — e prometo que isso mal soa como spoiler, oof!


Além desses personagens, ainda temos outros extremamente bons que fazem a jornada dessa trupe ser fabulosa. Um dos meus favoritos que não está na tripulação é Coby (Morgan Davies) que é, inclusive, o primeiro que Luffy encontra no início de sua peregrinação. Algo notável e importante de destacar também é que o pequeno rebelde é feito de borracha: após comer uma fruta do demônio, ele contrai o poder da elasticidade, o qual seu único prejuízo é nunca poder nadar, sendo essa uma habilidade que ele sempre quis ter.


O que vemos a seguir é uma adaptação feita com muito carinho, quiçá a melhor que já vi em toda a minha vida! Diante do que pesquisei e me foi mostrado, é impressionante a caracterização dos personagens e fidelidade da peça audiovisual com a original. Tudo que ela transpassa é capaz de despertar sentimentos diferenciados em nós, um deles sendo a emoção de poder pensar um "não basta assistir eles indo juntos nessa aventura, eu quero fazer parte da turma deles também!"  — me ocorreu...


Uma vez que você assiste esse espetáculo que contém diferentes espécies humanoides, você também vicia e já quer ver tudo que tem a ver com isso. Essa experiência definitivamente não é única e eu desejo ela para todo mundo!



TRIGGER (2025)

Indicado por Thainá M.



Imagine uma nação que restringiu totalmente o uso de armas de fogo — inclusive entre a sua polícia —, de repente precisando lidar com armamento pesado — de uso estritamente militar — chegando às mãos de milhares de civis de forma fácil e de difícil rastreamento. Caos iminente, certo?


Esse é o enredo principal de Trigger, drama sul-coreano que chegou à Netflix na última semana de julho.


Uma criação de Kwon Oh Seung — diretor do também incrível e caótico longa-metragem Midnight (2021) —, a série de dez episódios nos coloca diante de uma Seul cheia de problemas ocultos, como balas prontas para o soar do gatilho. Misteriosamente, como que para aliviar a tensão, armas são oferecidas a pessoas que, coincidentemente, gostariam de tê-las em mãos para “solucionar” seus problemas. Enquanto ataques e tiroteios massivos começam a acontecer aos montes, as forças de segurança tentam encontrar quem está por trás do contrabando e evitar mais vítimas, ao mesmo tempo em que a população se divide entre os que são a favor ou contra a posse de armas sem restrições.


Trigger é mais do que uma série policial de muita ação, é uma inevitável reflexão sobre o que queremos proteger e como queremos. O armamento indiscriminado é uma política de proteção eficiente ou um passo sem volta para a barbárie? É isso que o drama tenta nos fazer responder.



WE NEVER STOP (2023)

Indicado por Julia Defávari



2025 não tem sido meu ano preferido quando se trata de reality shows, e com o fim de The Devil's Plan (O Jogo do Diabo), bateu a abstinência de uma competição que me deixasse na pontinha do sofá.


A essa altura do ano, já deveríamos ter tido a 3ª temporada de A Batalha dos 100 (Physical 100) estou achando que o anúncio vem aí em agosto, viusssss e nesse surto de saudade fui atrás de alguma informação que indicasse o lançamento da nova edição do programa.


Encontrei algo? Não. Mas meio que encontrei algo muito melhor!


Seguindo basicamente a mesma premissa, We Never Stop pode ser considerada "a versão chinesa de Physical 100". Lançado no final de 2023, o reality reúne 100 participantes entusiastas de diversos esportes e atividades físicas em uma competição a fim de decidir qual o melhor físico da China.


Em uma variedade de provas, os atletas precisam provar suas habilidades, força, agilidade, resistência e até estratégia. E apesar de tão semelhante à "versão" coreana, o programa chinês me conquistou também pelas suas diferenças. We Never Stop (2023) decidiu acrescentar a dinâmica um apresentador para guiá-los durante suas jornadas.


O ator Li Chen se faz presente na maioria das dinâmicas, seja nas eliminações, escolhas de equipes ou nas próprias provas. Acompanhado, em quase todas as provas, de algum atleta convidado, essa adição trouxe uma autenticidades deliciosa à experiência, fazendo ser divertido não apenas torcer pelos nossos favoritos, mas também assistir aos anfitriões torcendo pelos seus "bias" do programa.


We Never Stop (2023) foi um daqueles achadinhos que vêm através de uma coincidência, mas que, na verdade, parece obra do universo. Sendo uma versão de um reality show que já aprecio, não me surpreende que eu tenha gostado tanto de viver esses 10 episódios longos, mas que passaram tão rapidinho e fiquei muito feliz pelos momentinhos de diversão e alienação que a China me proporcionou esse mês!


PS: me entregaram um dos melhores bromances ao qual já me apeguei em um programa e só penso neles, estou morrendo de saudades!



E chegamos na parte mais legal: aquela em que vocês contam pra gente o que mais gostaram de ver e ouvir esse mês! Chamem a gente em qualquer rede social ou pode soltar o verbo aí nos comentários mesmo pra trocarmos figurinhas!

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